Vaga em campo de rejeito

O Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), Inaugurou dia 29 de junho,  na Fotogaleria Virgílio Calegari, 7º andar da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), a exposição “Vaga em Campo de Rejeito”, de Maria Helena Bernardes. Com curadoria de Fernanda Albuquerque e Isadora Heimig e assistência de curadoria de Sofia Perseu, a mostra apresenta o trabalho que dá título à exposição. Trata-se de uma proposta artística fruto de uma experiência realizada em Arroio dos Ratos/RS, entre 2001 e 2002. 

Foi nesse período que a artista vivenciou o processo de identificar uma vaga e reproduzi-la no terreno de uma mineradora desativada. Mas o que seria uma vaga? Para Maria Helena, vagas são áreas vazias e sem uso localizadas entre dois prédios ou construções. A tal vaga descoberta pela artista, disposta entre a rodoviária e a câmara de vereadores, foi objeto de uma longa ação coletiva. Com o engajamento da comunidade de Arroio dos Ratos, a empreitada culminou na reconstrução do pequeno espaço invisível sobre o terreno de um antigo depósito de rejeito de carvão.

A saga que envolveu a escolha e a construção da vaga é narrada pela própria artista, em conto com sabor literário, em livro que dá nome ao trabalho. Pois a exposição é um desdobramento dessa experiência. Ela apresenta diferentes formas de compartilhamento de Vaga em campo de rejeito: oito fotos, um filme-documentário, um relato em aúdio e o livro. Para Maria Helena, o que vemos na mostra, para além de etapas ou ocorrências da Vaga, são documentos que compõem um arquivo. Arquivo este que integra o acervo do MACRS e que está sendo apresentado ao público pela primeira vez no museu.

 

A exposição pode ser conferida até o dia 27 de agosto, de terça-feira a domingo, das 10h às 19h, na Fotogaleria Virgílio Calegari, localizada no 7º andar da Casa de Cultura Mario Quintana. Entrada gratuita

 

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